Na semana passada, uma aluna muito querida me trouxe como sugestão para o tema da semana as 12 posturas da linha Sivananda (a pronúncia é SHivananda). Achei muito curioso, porque estive recentemente em Garopaba (SC), local onde realizei minha formação de yoga nessa linha, há 8 anos. Na época, praticamente não conheci a cidade, pois o curso era imersivo, e eu precisava de todo tempo livre para estudar a matéria que cairia na prova final com 70 questões abertas! Desta vez, procurando por praias desertas, pude explorar um pouco a região. No encontro com as águas geladas daquele mar, emergiram memórias e reflexões.
🌻Quem era aquela que, cheia de esperanças e respostas prontas, se permitiu permanecer por 30 dias estudando yoga em janeiro de 2014?
🌻Eu era – e sou – uma mistura de tudo.
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Outro dia ouvi a Rita Von Hunty dizer que se definir é se paralisar. Mas se fazer a pergunta “quem eu posso ser?” é se manter em movimento. Acho que é isso: sou uma pergunta escancarada para todos os encontros que tive e terei. Falei sobre isso com outro amigo querido recentemente. Mas se estou organizando as situações aqui nessa ordem, não faço com o desejo de mostrar como as coisas “se encaixam”. Não. Essa é apenas a minha maneira de ser tocada pelo mundo. Existem outras. Infinitas.
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Então, voltando às 12 posturas e à linha Sivananda… Sigo profundamente grata pelos ensinamentos que recebi, embora eu tenha sentido necessidade de mergulhar em outras linhas e ideias e possibilidades e… Assim como precisei desta vez me afundar no toque do mar que ignorei há 8 anos. Sentindo o balanço do oceano, tive a certeza de que as respostas prontas levadas comigo na bagagem em 2014 haviam se perdido naquela imensidão. E ainda que outras pequenas certezas queiram se infiltrar pelos poros, eu seguirei abrindo a pele salgada para as misturas de tudo.
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@sophiamesquitad
@rita_von_hunty
@viniciuscristovao7
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📸 @tom_rodrigues
